Psicoterapia Assistida por Ketamina (KAP): Demografia dos Pacientes, Dados Clínicos e Resultados em Três Grandes Clínicas Administrando Ketamina com Psicoterapia
27 de março de 2019, Journal of Psychoactive Drugs
Autores: Jennifer Dore, Brent Turnipseed, Shannon Dwyer, Andrea Turnipseed, Julane Andries, German Ascani, Celeste Monnette, Angela Huidekoper, Nicole Strauss, Phil Wolfson
Atualmente, a ketamina é o único medicamento psicadélico legal disponível para os profissionais de saúde mental para o tratamento do sofrimento emocional. Nos últimos anos, a ketamina entrou em uso psiquiátrico como uma intervenção para a depressão resistente ao tratamento (TRD), administrada por via intravenosa sem um componente psicoterapêutico. Nesses contextos, os efeitos psicadélicos da ketamina são vistos como “efeitos laterais” indesejáveis. Em contraste, os autores defendem que a ketamina pode beneficiar diferentes pacientes com uma ampla variedade de diagnósticos quando administrada com psicoterapia e usando as suas propriedades psicadélicas sem a necessidade de acesso intravenoso (IV). A sua segurança comprovada ao longo de décadas de utilização torna-a ideal para uso ambulatório e uso doméstico supervisionado. A experiência única que a ketamina facilita, com impactos biológicos, experienciais e psicológicos foi adaptada para otimizar o tratamento em ambulatório evoluindo para um método designado de Psicoterapia Assistida por Ketamina (KAP). Este artigo é o primeiro a explorar a KAP dentro de uma estrutura analítica examinando três práticas distintas que usam métodos semelhantes. São apresentados dados demográficos e resultados de 235 pacientes. Os resultados sugerem que a KAP é um método eficaz para diminuir a depressão e a ansiedade num contexto ambulatório particular, especialmente para pacientes mais velhos e aqueles com sintomas graves.
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